Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A MARINHA IGNORA QUE A ESCRAVIDÃO E A CHIBATA FORAM ABOLIDAS

Meu bom amigo e companheiro Ismar C. de Souza, militante do movimento negro na Bahia, pede uma força na divulgação desta denúncia: a Marinha brasileira, saudosa dos tempos do arbítrio, trata a pontapés a comunidade quilombola Rio dos Macacos, na Base Naval de Aratu.

O terreno pertence à União e há uma decisão da Justiça Federal, de agosto de 2012, determinando a saída dos quilombolas. Mas, mesmo não estando encerrada a disputa judicial, os marinheiros hostilizam sistematicamente os descendentes de escravos.

Rosemeire Silva, que coordena a associação dos moradores da comunidade, queixa-se de ter sido ilegalmente impedida de entrar na área nesta 5ª feira (3), além de haver tido uma máquina fotográfica destruída.

E soldados da Polícia Militar, chamados pelos marujos, ameaçaram inclusive disparar sobre os civis desarmados. “É uma absurdo o que está acontecendo. Somos trabalhadores rurais e não ladrões, para sermos perseguidos dessa forma.”

Ela relata outra forma de intimidação: “Toda vez que saímos de casa percebemos um veículo prata nos seguindo. Não tenho medo de dizer que estamos sendo ameaçados de morte pela Marinha”.

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