Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

quinta-feira, 7 de março de 2013

O QUE MUDA COM A MORTE DE CHÁVEZ?

Um velho amigo me cobrou um  artigo desmistificador  a respeito de Hugo Chávez.

Ficou frustrado quando respondi que não pretendia entrar no assunto, por estar contaminado demais pelo fanatismo e consequente intolerância em relação às visões alternativas.

Os que o execravam como tirano, não aceitam meio termo. Idem, os que o endeusavam como grande revolucionário, a ponto de quererem vê-lo sepultado ao lado de Simon Bolivar. E eu estou cansado desses exacerbados tiroteios virtuais que não levam a lugar nenhum, nem fazem a revolução avançar um milímetro.

Contudo, omisso não sou.

Então, quero deixar claro que nunca considerarei viável, nem defensável, nem justificável, nem elogiável, nem aceitável, nem nada, o  socialismo num só país.

Que, para mim, são favas contadas o esvaziamento, a aniquilação ou o desvirtuamento de toda revolução tentada em pequena escala.

E nem sequer encaro como  revolução  a mera conquista do governo, desacompanhada de uma efetiva tomada de poder. Inimigo que continua detendo o poder econômico está longe de haver sido derrotado; apenas espera o momento propício para recuperar a hegemonia política.

Então, independentemente dos méritos e deméritos de Chávez, temo que o chavismo não venha a sobreviver à morte de Chávez, assim como o lulismo morrerá com Lula e o castrismo só durou até a aposentadoria de Fidel.

As duas nações mais importantes que tentaram chegar ao comunismo pela via do socialismo num só país, Rússia e China, acabaram não indo além, sequer, do capitalismo de estado, antes de darem marcha à ré.

Então, nosso verdadeiro desafio é o de recolocarmos a revolução nos trilhos (leia mais sobre isto aqui).

O inimigo a ser vencido é o capitalismo, em todo o planeta.

E só conseguiremos vencê-lo quando finalmente engendrarmos uma onda revolucionária que varra todo o planeta.


Aquela que um dia foi augurada por Karl Marx e Friedrich Engels.

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