Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

...NA HORA DA DECISÃO!

"Quanto mais cai, mais levanta,
mil vezes já foi ao chão.
De pé! Mil vezes já foi ao chão.
Povo levanta, na hora da decisão!"
(tema de Arena conta Zumbi)
Alguns companheiros e amigos virtuais torceram o nariz quando lhes comuniquei a intenção de candidatar-me a vereador, ou ao receberem os primeiros textos de campanha. Como se o poder fosse um ente diabólico capaz de corromper instantaneamente qualquer indivíduo que não se mantiver a uma distância segura, mesmo alguém que esteja há décadas travando o bom combate.

Foi o mesmo quando me apresentei como anticandidato à Comissão da Verdade. Antes mesmo de saberem os nomes cogitados, alguns já decidiram que não passava de um engana-trouxas e seria inútil qualquer tentativa de torná-la mais... verdadeira.

O problema é que só devemos descartar descartar quaisquer possibilidades de luta quando temos melhores ao nosso dispor, não como justificativa para cruzar os braços e não fazer nada.

Fico me lembrando de desabafo célebre do Caetano Veloso contra aqueles que vaiavam sua "É proibido proibir", em 1968, no Tuca: "Nós tivemos a coragem de entrar em todas as estruturas e sair de todas!".

E também desta estrofe do belíssimo e pouco conhecido tributo do Geraldo Vandré a Che Guevara (mais sobre ele aqui):
"Quem afrouxa na saída
Ou se entrega na chegada
Não perde nenhuma guerra
Mas também não ganha nada"
O certo é que eu tento romper o bloqueio que ora me impede de ter uma atuação mais contundente. Sei que sou capaz de confrontar o inimigo como poucos, nas batalhas de opinião em que podemos conquistar corações e mentes para nossas bandeiras. Então, como em 1968, decidi me aproximar cada vez mais do centro da luta, pois sinto que é aí o meu lugar e desta vez estou 100% pronto para o que der e vier.

Já não me basta usar a internet como um muro de lamentações cada vez que ocorrem episódios chocantes como a barbárie no Pinheirinho. Teclar não será mais para mim o substituto de agir.

Quem quiser me apoiar, que o faça agora, pois é agora que mais preciso. Eis as possibilidades:
  • batalhar com os conhecidos (tendo-os influentes...) espaços para mim na mídia convencional ou na alternativa, pois tenho o que falar e o que falo vai além da promoção pessoal, já que sempre destaco as lutas, causas e posturas da esquerda;
  • divulgar minha carta destinada ao eleitorado em geral (copiar daqui);
  • imprimir e distribuir por conta própria a carta e/ou o selinho de campanha que pode ser copiado do próprio blogue (aqui);
  • divulgar meu manifesto endereçado aos companheiros de esquerda (copiar daqui );
  • divulgar o vídeo que, solidariamente e por iniciativa própria, o poeta Marcelo Roque criou (disponibilizado em http://youtu.be/f76HdD34Arg);
  • doar alguma quantia, mesmo mínima, para a campanha (as intruções estão na coluna da direita do blogue).
Uma das frases cinematográficas mais marcantes para mim é a de Paul Newman no sumário do julgamento de O Veredicto (d. Sidney Lumet, 1982), um filme que recomendo a todos os companheiros: "Aje como se tivesse fé, e a fé te será dada".

As vitórias mais improváveis podem ocorrer, sim --desde que acreditemos, arregacemos as mangas e lutemos até o fim. Foi o que o Caso Battisti comprovou.

Um comentário:

  1. Meu apoio é total, uma pena eu morar tão longe, senão estaria fazendo campanha voluntária para você.

    grande abraço!!!


    ISMAR C. DE SOUZA

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