Agosto foi mesmo mês do cachorro louco
--pelo menos para mim, pois recebi outro tipo de mordida hidrófoba,
pior ainda, pois me causará problema bem maior do que aquele incômodo de
tomar injeções diárias.
Tirou
do rumo certo um caso que marchava para o desfecho mais condizente com
as circunstâncias (e que era de importância vital para mim).
A douta lambança vai me roubar tempo de que quase não disponho para garantir a tranquilidade dos meus entes queridos.
A douta lambança vai me roubar tempo de que quase não disponho para garantir a tranquilidade dos meus entes queridos.
Um
bom augúrio foi a gentil colaboração do poeta Marcelo Roque, que tomou a
iniciativa de produzir um vídeo de campanha para mim --algo que jamais
poderia pagar-lhe neste instante.
Assim como o incansável Mário Marsillac, também por decisão própria, antes me presenteara com um jogo de selinhos.
Isto
me traz uma grande satisfação, a de estar fazendo uma campanha de
esquerda à moda antiga, à moda pobre e solidária --ou seja, daquele tipo
que parecia ter acabado, pelo menos em Sampa, com a do Lula-lá em 1989.
Temos
de reavivar este espírito. Voltarmos a ter a cara da esquerda em tudo
que fazemos, comprometidos antes com a coerência do que com a vitória.
Pois
a vitória maior que almejamos, muito além da alcançável em eleições,
nós só a obteremos se o povo recuperar a confiança em nós.
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