Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O BEBEZÃO HADDAD SE ESCONDE ATRÁS DA SAIA DA MARTA SUPLICY

O que um candidato ao Executivo fará depois de eleito é uma incógnita.

Durante a campanha, a grande maioria repete o blablablá que lhe foi martelado na cabeça pelos marqueteiros, desfia um rosário interminável de dados e propostas decoradas, chega ao cúmulo de ter apagão em pleno debate, como aluno que na hora da prova esquece o estudado.

Ou seja, é tudo conversa pra boi dormir. O que estamos vendo não é um candidato, mas sim o monstro criado por um Dr. Frankenstein da atualidade.

O Duda Mendonça, p. ex., conseguiu em 1992 eleger um defunto político, Paulo Maluf. Como fez tal proeza? Costurando-lhe partes de outros cadáveres?

É simplesmente repulsivo vermos adultos se prestarem a tais encenações demagógicas, discutindo aplicadamente questiúnculas administrativas e outras ninharias das quais jamais se ocuparão depois de eleitos; aí, claro, elas passarão à alçada dos secretários e assessores.

Talvez a melhor pergunta a se fazer a essa gente seja quem colocará à frente de cada Pasta. Assim teremos verdadeiros referenciais.

Então, o que conta para um eleitor perspicaz são as facetas de personalidade, temperamento e caráter que o candidato revela.

Neste último quesito, Fernando Haddad é um desastre: lealdade zero.

Primeiro, declarou que não se responsabilizava pelo currículo de Paulo Maluf --aquele senhor sorridente que aparece numa foto fazendo cafuné em sua cabeça. Ora, um homem digno, quando tem dúvidas sobre a honestidade de outra pessoa, não a visita na sua mansão nem confraterniza com ela diante de um batalhão de fotógrafos e cinegrafistas.

Agora, acaba de atirar nas costas de uma colega de partido, Marta Suplicy, a totalidade da culpa pela criação das (extremamente impopulares) taxas do lixo e da luz, quando ela era prefeita.

Novamente Haddad insulta nossa inteligência. Pois:
  • ou ele, como chefe de gabinete da Secretaria de Finanças, discordava das taxas e, mesmo assim, as implementou, o que o deixa com perfil de tarefeiro despersonalizado;
  • ou concordava e não deveria estar agora tirando o dele da reta.
O certo é que os eleitores paulistanos não querem nem um reles pau-mandado nem um oportunista hipócrita como prefeito.

Haddad prefere a primeira opção, o que diz muito sobre ele. Eis como tentou se justificar:
"Houve uma encomenda do gabinete da prefeita e nós executamos a encomenda".
"Houve uma decisão política da prefeita de aumentar a arrecadação e isso foi feito".
Que bebezão! Não deveria nem usar calças compridas, pois não as faz por merecer.

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