Em seu editorial desta 5ª feira (19), É dando que se recebe (ver íntegra aqui),
a Folha de S. Paulo constata: houve um "repentino e acentuado aumento
de emendas parlamentares liberadas em benefício do Partido Progressista
(PP), do deputado federal paulista Paulo Maluf ... paralelamente à
aproximação entre a agremiação malufista e o PT para apoiar a
candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo".
Sem quê nem pra quê, a quinta maior bancada do Legislativo se tornou a segunda em acesso ao cofre da viúva, superando o próprio PT e só ficando atrás do PMDB.
Os dados exibidos pelo jornal da ditabranda (cujas opiniões e interpretações costumam ser, no mínimo, discutíveis, mas que jamais ousaria distorcer informações que qualquer um pode checar) são conclusivos:
Sem quê nem pra quê, a quinta maior bancada do Legislativo se tornou a segunda em acesso ao cofre da viúva, superando o próprio PT e só ficando atrás do PMDB.
Os dados exibidos pelo jornal da ditabranda (cujas opiniões e interpretações costumam ser, no mínimo, discutíveis, mas que jamais ousaria distorcer informações que qualquer um pode checar) são conclusivos:
"Desde janeiro, o PP fora contemplado com a liberação de R$ 7,2 milhões. Nos últimos 30 dias, já obteve concessão para emendas [no Orçamento federal] que atingem R$ 36,6 milhões".
Desta vez, não há como discordarmos da conclusão da Folha:
"A estrutura pública, que deveria ser mantida à distância do jogo eleitoral, é instrumentalizada para servir a candidaturas e interesses partidários".
Não considero Maluf (veja seu perfil aqui)
o pior diabo com quem o PT já fez pactos para atender a interesses
eleitoreiros ou garantir a governabilidade ao preço da amoralidade. Eu
colocaria Antônio Carlos Magalhães, José Sarney e Fernando Collor no
mesmíssimo patamar infernal.
E faço questão de deixar registrado meu
repúdio à promiscuidade do Partido dos Trabalhadores (ao qual me filiei
antes mesmo de ele obter o registro na Justiça Eleitoral e do qual me
desfiliei quando começou a negociar sua alma) com capetas menores como
Renan Calheiros e Jader Barbalho.
Aliás, numa de suas frases mais infelizes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou perceber qual a imagem que realmente tem desses aliados circunstanciais: ele os equiparou a ninguém menos do que Judas, além de invocar o santo nome do Senhor em vão, para tentar justificar o injustificável:
Aliás, numa de suas frases mais infelizes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou perceber qual a imagem que realmente tem desses aliados circunstanciais: ele os equiparou a ninguém menos do que Judas, além de invocar o santo nome do Senhor em vão, para tentar justificar o injustificável:
"Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão".O que explica a facilidade com que ele aparece aos beijos e abraços com o Judas da vez.
E não hesita em favorecê-lo escancaradamente, usando como moeda de troca os recursos de que o Governo petista é depositário (não proprietário) e, por respeito à democracia e também às suas bandeiras de outrora, deveria destinar aos usos mais urgentes e necessários para a coletividade, não aos que sirvam para aumentar o prestígio de tal ou qual partido.
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