Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

sábado, 28 de julho de 2012

UMA MISSÃO QUE ASSUMO: O EXERCÍCIO DO PENSAMENTO CRÍTICO

"Na regra, é preciso descobrir o abuso.
E sempre que o abuso for encontrado,
é preciso encontrar o remédio.
Vocês, aprendam a ver, 
ao invés de olhar bobamente"
(Brecht,  A exceção e a regra)

Bur(r)ocratas governamentais, expertos espertinhos, doutos economistas, analistas econômicos e outros papagaios do capitalismo fazem o maior estardalhaço: o Produto Interno Brasileiro parou de crescer! No último trimestre, repetiu o patamar de julho/setembro de 2010! Deus nos acuda!!!

Mas, há matéria-prima e capacidade instalada para se produzir mais? Há.

Há recursos humanos para se produzir mais? Há.

Há brasileiros necessitados de que se produza mais, para levarem existência digna ao invés de vegetarem na penúria? Há.

Então, qual é o problema?

Apenas o de que, para os senhores do mundo, não está sendo lucrativo produzir mais nas atuais circunstâncias. 

Ou seja: inexiste obstáculo real, tudo se resume a mais uma crise artificial.

O que fazer, então?

A primeira possibilidade é a única que os papagaios do capitalismo contemplam: arrocharem-se povos e nações para que volte a ser lucrativo produzir mais. Que morram os homens para que vivam os bancos!

A segunda só entra nas cogitações de quem consegue enxergar um pouco mais longe: os homens organizarem-se solidariamente para um melhor aproveitamento da matéria-prima, da capacidade instalada e dos recursos humanos.

Isso tudo poderia estar servindo para satisfazer as necessidades da maioria.

Está servindo para proporcionar privilégios aberrantes e luxos ultrajantes a uma pequena minoria, à custa da miséria de uns e da vida mal vivida de outros (trabalham e estressam-se mais do que deveriam, realizam-se menos do que poderiam).

Qualquer dia aprenderemos a não levar a sério os papagaios do capitalismo. São os  delfins  da desumanidade.

E, o mais importante: aprenderemos que não precisamos do capitalismo e passaríamos muito melhor sem ele. (texto publicado em 7/12/2011 no blogue Náufrago da Utopia)

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