Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

DIREITOS HUMANOS EM DEBATE NA 4a. FEIRA: COMPAREÇA!

Uma iniciativa das mais louváveis do PSOL é abrir a discussão sobre os problemas candentes da atualidade brasileira, em seminários que servem para a identificação de propostas a serem incorporadas ao programa do partido em relação a tais questões: educação, saúde, meio ambiente, juventude, LGBT, etc. Programas partidários devem ser construídos assim, de baixo para cima, com a participação mais ampla possível.

Neste sentido, eu e companheiro Carlos Lungarzo, da Anistia Internacional, estaremos nesta 4a. feira (30) entre os debatedores do Seminário de Programa: Direitos Humanos, que terá lugar no Sinsprev (rua Antonio de Godoy, 88, 2o. andar, ao lado do Largo do Paissandu, no centro velho de São Paulo), a partir das 19 horas.

Estão convidados não só os filiados ao PSOL, mas os militantes de DH e todos os interessados em darem uma contribuição positiva para o aclaramento e aprofundamento de assuntos que vão desde a persistência da tortura policial contra presos comuns até hoje e as condições de vida e de trabalho desumanas impostas a grande parte da população, até a escalada autoritária em curso na cidade e no Estado (repressão da Marcha da Maconha, faxina social na Cracolândia, barbárie no Pinheirinho, ocupação militar da USP, etc.).

É chocante que, um quarto de século depois de finda a ditadura militar, a defesa dos DH volte a ser uma prioridade na vida nacional.O RETROCESSO PRECISA SER DETIDO! 

O que hoje ocorre em São Paulo são balões de ensaio para as forças reacionárias aquilatarem a resistência dos brasileiros ao restabelecimento do estado policial. Cada omissão e cada resposta pífia a transgressões gravíssimas dos DH nos aproximam de um passado tenebroso. O bom senso manda esmagarmos os ovos de serpentes antes de eclodirem, pois a tarefa se tornará bem mais complicada adiante.
Obs.: texto divulgado no dia 28/05/2012

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