Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DEVERIA TER PENSADO MELHOR ANTES DE IREM PARA O MOTEL...

"Não acredito na fulanização do debate. Se cada um for ter que responder pelos outros... Você responde por você, eu respondo pela minha biografia."

A frase é do candidato do PT à Prefeitura paulistana, Fernando Haddad, evitando responsabilizar-se pela biografia (o termo mais apropriado seria ficha criminal) do seu aliado Paulo Maluf.

Haddad só responde pela própria biografia, de ministro trapalhão da Educação, que tornou o Enem um  samba do crioulo doido.

Alguém deveria lembrar-lhe uma das pérolas da sabedoria popular: virgindade perdida não se recupera.

Pessoas decentes não andam aos cafunés e abraços com aqueles que não merecem sua confiança.

Pessoas decentes não esquivam-se de defender aqueles com quem andaram aos cafunés e abraços.

Fez me lembrar um clássico da literatura: O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Sobre o dândi que se dispôs a trocar sua alma pela  juventude e beleza eternas, conservando-se no esplendor enquanto um retrato ia se modificando no seu lugar.

Até que não conseguia mais suportar aquela visão repulsiva, na qual estavam vivamente impressas as marcas da velhice e dos deboches a que ele se entregava. 

Então, Dorian resolveu praticar o bem por alguns dias, acreditando que assim o retrato mudaria para melhor.

Quando foi ver o resultado, constatou que a imagem não só continuava sendo a de um ancião asqueroso, como ainda piorara, passando a evidenciar uma característica antes inexistente: o cinismo.

Para bom entendedor...

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